Frequentemente, secretários de educação, gestores e professores perguntam-se quais são os critérios para a escolha de soluções tecnológicas educacionais. Felizmente o Brasil conta com um dos cenários mais promissores e inovadores no setor educacional e essas dúvidas acentuam-se diante de tantas opções disponíveis.
O esperado pelo público decisor é que essas tecnologias facilitem o dia a dia escolar e abram espaço para práticas pedagógicas assertivas.
Separamos alguns pontos essenciais para serem avaliados antes da escolha de soluções no setor.
Qual o público que será atendido?
É importante identificar o público a qual pretendemos atuar com as tecnologias, esse fator pode parecer irrelevante em algumas propostas, mas não é.
Há soluções que podem até atuar em mais de um público-alvo, embora isso seja levemente questionável. Por entendermos os processos e momentos da educação como distintos, embora complementares, não é a mesma coisa escolher soluções tecnológicas para o Ensino Médio que para Educação Infantil.
Vale frisar que a educação infantil e os primeiros anos do ensino fundamental são essenciais para todo desenvolvimento dos estudantes e as soluções voltadas a esse segmento devem ser de suma relevância e propósito.
Por exemplo, uma solução tão eficaz como a Playtable, está perfeitamente alinhada à educação infantil e ensino fundamental, assim como para práticas pedagógicas destinadas ao público PNE (Portadores Necessidades Especiais).
Qual o desafio e ou problema educacional que visamos resolver/atuar?
Entender a demanda mais urgente e ou mais relevante para a sua rede escolar é fundamental para traçar estratégias e definir quais são as soluções mais adequadas ao seu cenário.
Quando nos referimos a problemas não quer dizer que ele seja algo terrível, pode ser apenas algum ponto que precisa de melhoria. Alguns municípios brasileiros visavam melhorar seus índices de IDEB nos anos iniciais, por exemplo, e pensaram em algumas soluções voltadas para esse segmento como jogos, vídeos, músicas etc. Outros viam necessidade de trabalhar com os anos finais e buscaram soluções mais voltadas para o uso de celular e tecnologias como QR Codes e realidade aumentada.
Por exemplo, se a sua rede escolar está com gaps no letramento e alfabetização ou ensino de matemática nos anos iniciais, a mesa é com certeza a solução ideal, por conta de sua proposta lúdica, interativa, de fácil adaptação e manejo.
Qual prática pedagógica tem objetivos sinérgicos com a sua rede escolar?
Pensar nas práticas pedagógicas que convergem com as propostas de inovação e desenvolvimento de novas metodologias, também é fator para escolha de novas tecnologias que possibilitam e fomentam tais práticas.
Em geral, as tecnologias voltadas à educação possibilitam seu uso de diversas formas. Para tal é importante estar atento às tecnologias que também agregam formação docente e ou suporte/orientação pedagógica.
Ainda é muito comum que os docentes precisem de algum auxílio para entender como colocar em prática projetos e dinâmicas atreladas às diversas soluções disponíveis.
Quando for escolher soluções em tecnologia é importante estar atento às possibilidades metodológicas e o suporte que as empresas responsáveis pelas propostas ofertam.
Infraestrutura:
Esse talvez seja o quesito que mais facilmente deve ser relativizado, visto que quando se abrem as oportunidades para aquisição de novas tecnologias, pressupõe-se que existirá investimentos para que elas possam ser aplicadas.
Porém, quanto mais fácil for a instalação e a prática, melhor deverá ser avaliada a solução. A Playtable, por exemplo, necessita apenas de uma tomada para seu funcionamento técnico.
Monitoramento de uso:
Ao aderir a uma nova tecnologia educacional, perceba como ela pode ser medida, em termos de avaliação, de tempo de uso, de acesso a relatórios. É sempre importante ter noção dos rendimentos para gestão de recursos e demandas.
A medição não é mais importante que o objetivo pedagógico, mas ainda assim os resultados e a organização do uso de tais tecnologias pelo corpo pedagógico são importantes para a eficácia de seu uso e para administração do tempo e dos recursos aplicados.
Outros pontos podem influenciar nas escolhas das tecnologias aplicadas à educação, mas esses cinco sem sombra de dúvidas são os eixos principais a serem avaliados por quem tiver voto de decisão, contemplando assim o compromisso com acessibilidade e assertividade das soluções para com a comunidade escolar.
