Novembro Dourado: câncer infantojuvenil e a pedagogia hospitalar

Durante este mês, entidades de todo o país abraçam o Novembro Dourado, movimento que alerta para a importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil. Quando descoberta ainda no início, a doença tem 90% de chances de cura. Só em 2014, último ano com levantamento do Instituto Nacional do Câncer, foram mais de 2,7 mil casos.

Mas a campanha também faz com que toda a sociedade volte os olhos para o tratamento enfrentado pelas crianças. Além de passar por procedimentos invasivos e medicamentos que trazem diversas reações, é importante também que hospital e família se unam para tornar a rotina menos desgastante.
 

Como tirar o foco da doença?
 

Esse é o grande desafio da família e da própria entidade hospitalar. O que muita gente não sabe é que a criança pode e deve, se possível, manter a rotina que tinha antes do câncer. A pedagogia hospitalar é a principal aliada para isso.

Longe da escola, muitos pacientes acabam se afastando não só dos colegas, mas da aprendizagem que até então vinham obtendo. É aí que entra a pedagogia hospitalar que, com os recursos adequados, permite à criança continuar acompanhando o conteúdo apresentado e manter o ano letivo.
 

Ludopedagogia no hospital
 

Na pedagogia hospitalar, a PlayTable, que traz dezenas de jogos educativos, ajuda os pacientes a assimilarem o conteúdo de forma mais divertida e dinâmica. A mesa é também uma aliada para momentos de lazer, em que as crianças podem unir a brincadeira com o desenvolvimento cognitivo.
 

Mais do que isso, a ludopedagogia, conceito que alia o brincar à aprendizagem e é utilizado na PlayTable, tira a criança do foco da doença. E ainda apoia a cura. Esse fator foi comprovado em um estudo da Associação Internacional pelo Direito de Brincar (IPA Brasil), que mostrou que atividades lúdicas, como jogos e brincadeiras, e intervenções culturais em hospitais infantis aumentam o índice de recuperação de crianças hospitalizadas em até 20%.
 

Além disso, só 31 dos mais de mil hospitais brasileiros contam com brinquedoteca, de acordo com a Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABBRI). Isso porque muitas vezes não há uma escolha consciente sobre o espaço. Pelúcias e peças pequenas podem prejudicar o tratamento e são difíceis de higienizar, ao contrário da PlayTable.
 

Mais do que apoiar o tratamento, a ludopedagogia auxilia a criança a se manter firme, percebendo que sua vida continua, apesar da doença. Apostar nesse conceito pode ser um grande diferencial para a busca da cura do câncer infanto-juvenil.

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