Dicas para ajudar as crianças no desenvolvimento da coordenação motora fina

O desenvolvimento psicomotor na infância é dividido em duas etapas: a coordenação motora global, que envolve grandes movimentos como o próprio andar ou bater palmas, e a coordenação motora fina, relacionada a movimentos específicos de pequenos músculos.

Hoje destacamos dicas para o desenvolvimento desta segunda etapa, em que se incluem, por exemplo, a preensão dos dedos, conhecido popularmente como movimento de pinça. Primeiramente, é preciso destacar que a psicomotricidade é essencial ainda na primeira infância e hoje um dos destaques na formação de professores da educação infantil.

Segundo a Associação Brasileira de Psicomotricidade, o conceito se refere à concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização. 

A entidade também destaca a importância da evolução humana sob três aspectos: movimento, o intelecto e o afeto. Ou seja: a criança precisa ser orientada a se desenvolver como um todo, e as atividades motoras também são fundamentais para o desenvolvimento psíquico. Por isso é importante que os pequenos sejam apresentados a atividades que unam estas duas características: auxiliem na execução e melhoria dos movimentos e, ao mesmo tempo, proporcionem a aprendizagem e evolução psíquica.

Neste contexto, há duas opções que vamos destacar: as atividades com papel  e o uso de jogos para auxiliar o desenvolvimento motor fino. O primeiro ponto se refere as atividades que podem ser apresentadas tanto em sala de aula quanto em casa, como desenhos e pinturas, atividades de ligar pontos, caça palavras, entre outras.

Já os jogos, tanto os de tabuleiro quanto os games, são aliados no desenvolvimento das crianças. Aplicativos com opções educativas e divertidas auxiliam na melhora dos movimentos de forma lúdica. É o caso do aplicativo Aliens, oferecido pela PlayTable, que estimula o desenvolvimento da coordenação viso motora através de uma mecânica divertida e interativa.

Acessibilidade em foco

Crianças com deficiência ou habilidade motora reduzida precisam de estímulos diferenciados para o desenvolvimento. Para elas é importante a adaptação de determinadas atividades. No caso do uso de games, os consoles devem oferecer acessibilidade, como é o caso da PlayTable, que conta com uma tela multitoque que reconhece o toque de vários objetos, além do toque humano. Os jogos também precisam ser pensados de acordo com o grau de aprendizagem destes alunos e opções com diferentes níveis de dificuldade são fundamentais para a integração de toda a classe no momento da atividade.

Foto: Divulgação Facebook do Colégio Espirito Santo

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